sábado, 21 de novembro de 2009

Soneto

Nada mais nutre meu querer
Cansei da vida,cansei do mundo
Existir se torna um fardo absurdo
E a maior vontade que tenho é morrer.

Quero cessar o círculo vicioso que me incluo
Tirar a direção contrária que ponho os outros
Parar todo um sistema de órgãos que é meu corpo
Assim aliviar a dor dos corações que destruo.

Silêncio,este é o cosmo que almejo agora
Isolamento, esta é a casa que quero morar
Esquecimento,este é o lugar exato que preciso.

Chega da cadência desta nobre derrota
Deixe-me tocar a toada do meu sumiço
Deixe-me ir para o lugar onde preciso estar.

2 comentários:

  1. Muito bom o seu soneto, percebo que você tem bastante domínio, espero ver outras obras suas postadas.
    Bem, se tiver curiosidade de apreciar outras obras, acesse o meu blog:
    http://blogmrchris.blogspot.com/
    Obrigado..

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  2. Belo soneto!
    Achei seu blog numa comunidade do orkut ''Poesia Brasileira''
    Meus parabéns, escreve muito bem.

    Em relação ao soneto, esse sentimento consumidor a ponto de não querer senti-lo mais é bastante simplória na hora de escrevermos.

    Abraço,
    Eduarda.

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