terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A Dama de Sangue

Beije-me com seus beijos de rapina
Oh! Dama de sangue que me abraça.
O coágulo de teu ser vem com a morte
Mancando e se escorando uma nas outras.
A morte-ser cruel que nas esquinas
Fuma seu cigarro aspirando a fumaça
Do derradeiro homem que levou pro inferno.

Ah! Minha dama vestida de rubi
O molho rubro e grosso e nojento
Cabe a mim,à saciar minha sede
E Gangrenar seu pescoço liso e cheiroso.

Se desfaz,por quê dama estonteante?
Como gelo em água escaldante
Você some como um morcego à luz do dia
E eu à vacilar,fui te contemplando
E me deleitava no doce pescoço que eu mordia.