É uma lágrima que cai dos meus olhos
É uma gota de tédio que me concedo.
A cada verso que escrevo
É uma grama de sentimento que exteriorizo
É uma nova alegria que percebo.
A cada estrofe que escrevo
É uma íntima tristeza que cresce
É uma nova estrofe que almejo.
A cada poesia que escrevo
É um novo abismo que me engole
É um novo inferno que se apaga.
A cada poesia que termino
É um novo suspiro de volúpia
É nova ânsia que brota.
A cada poesia
É um não que digo à vida
E um clamor à morte.
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